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Aberto período de coleta para Pesquisa FORTEC de Inovação 2022

Lançamos o período de coleta de informações da Pesquisa FORTEC de Inovação Ano Base 2022 e contamos com o apoio de vocês na divulgação e preenchimento das informações. A Pesquisa FORTEC é uma ação da Associação, realizada desde 2016, que reúne informações das políticas e atividades de Proteção da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT).

Esta ação consiste em um esforço para compreender o estágio de maturidade dos NIT do Brasil, suas potencialidades e vulnerabilidades, subsidiando o FORTEC no planejamento de ações e atividades de apoio para cumprimento ao seu papel junto às Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICT) que atende.

Caso seu NIT não tenha recebido o link da Pesquisa ou é a primeira vez que irá preenchê-la, solicitamos que entre em contato através do e-mail inovacao@fortec.org.br para solicitar o link para preenchimento.

26 de abril: Dia Mundial da PI – A Importância da Propriedade Intelectual para as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) no Brasil

Gesil Sampaio Amarante Segundo
Presidente do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de tecnologia (FORTEC)

As Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) são espaços onde o conhecimento científico e tecnológico é passado adiante por formação (ensino), criado e investigado (pesquisa), mas também experimentado em direta interação com a sociedade (extensão). Estas três formas básicas de atuação são, na prática, indissociáveis, sendo exercidas em modos e com ênfases diferentes, de acordo com as necessidades da sociedade e possibilidades da instituição e suas parcerias. No caso das Universidades, isso é constitucionalmente reconhecido e sua estruturação interna deve refletir esta máxima.

Uma importante motivação pela qual estas formas de atuação se combinam é o esforço para fortalecer a inovação no país. O êxito nestes esforços pode apenas ser confirmado no meio social, seja pelas políticas públicas focadas diretamente na solução de problemas da coletividade ou por meio do aumento da competitividade das empresas nacionais. Sem a participação das ICTs, estes esforços têm alcance e vida curtos.

Ao participar da expansão da fronteira do conhecimento pela pesquisa científica e tecnológica, as ICTs têm contato mais direto com novos desafios e oportunidades que vão impactar a sociedade num tempo mais longo ou mais curto. Isso envolve tanto aspectos científicos e tecnológicos como éticos e normativos. Exemplos claros em evidência são o atual estágio da inteligência artificial, a geração de energia e as tecnologias para a saúde.

Apesar de a inovação ser mais associada pelas pessoas a áreas tecnológicas, todas as áreas do conhecimento precisam contribuir com o debate.

Não há como as ICTs, em particular aquelas que trabalham mais intensamente com a formação de competências, manterem o ensino em sintonia com os desafios mais atuais sem que ela própria esteja, por meio das várias possibilidades de interação, inclusive a extensão tecnológica e a pesquisa orientada a missões, participando desses mesmos desafios, nos seus mais variados aspectos.

Por isso mesmo, as ICTs precisam não apenas atentar para a Propriedade Intelectual como um tópico valorizado em suas estruturas formativas (atenção para o quase sempre esquecido artigo 26 da Lei 10.973/2004), mas elas devem se tornar capazes de exercitar os aspectos práticos da PI, da discussão sobre a atualização da legislação e normas infralegais, para que os instrumentos contribuam  efetivamente com nosso desenvolvimento econômico e social, à negociação dos seus próprios ativos, nas atividades de Transferência de Tecnologia. Não há forma melhor de se tornar capaz de ensinar bem que o acúmulo da prática.

O Brasil começou muito tarde a disseminação da formação em PI. O primeiro Programa de Pós- Graduação em Propriedade Intelectual, implementado pelo INPI, iniciou suas atividades em agosto de 2006; o primeiro doutorado em 2013. Hoje temos outros programas, como os da UFMG, UFS e o PROFNIT (que envolve em rede 38 pontos focais em 25 unidades da federação). É ainda pouco, mas é um avanço considerável resultante da Lei de Inovação, em menos de 20 anos.

Por outro lado, se antes de 2004 era praticamente proibido às ICTs públicas deterem e negociarem ativos de PI, hoje o ranking de patentes no Brasil é dominado pelas ICTs, especialmente Universidades, o que confirma a existência de um importante potencial de contribuição econômica e reforça a necessidade de colaboração ICT-Indústria, a importância do empreendedorismo inovador em nossas instituições e da consolidação da capacidade de orientação, monitoramento, planejamento e negociação em Transferência de Tecnologia das ICTs, que é o papel dos NITs.

A propriedade intelectual sempre foi uma ferramenta importante na inovação e isso fica cada vez mais claro com o passar do tempo. Decisões equivocadas nesta área impedem o desenvolvimento, a eficácia e a sustentabilidade das políticas públicas. O Presidente Lula corretamente aponta que o Brasil não pode mais se contentar com o papel de exportador de commodities. Não vamos superar este desafio sem a participação das ICTs e sem que elas dominem o uso estratégico da PI.

Projeto de Iniciação Tecnológica cria HQ Agentes da Inovação

Um produto técnico-tecnológico do Mestrado PROFNIT (Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Zona Norte, está sendo finalizado. A história em quadrinho “HQ Agentes da Inovação” é desenvolvida por meio do Edital de Inovação 9/2022 – Edital de Seleção de Novos Projetos de Iniciação Tecnológica (Ciclo 2022-2023) da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propesp/IFRO). Na equipe participam um discente do Curso Técnico Concomitante em Administração, uma acadêmica do CST (Curso Superior de Tecnologia) em Gestão Pública, um discente e uma professora do PROFNIT.

Guilherme Tadaki Tazo Gaspar é mestrando do PROFNIT e Professor de Administração do Campus Porto Velho Zona Norte. Ele explica que o objetivo do projeto é desenvolver um material didático, em formato de HQ, que possa contribuir para o ensino inicial da temática da inovação e da propriedade intelectual (PI), de uma forma lúdica, divertida e atrativa para os jovens da EPT (Educação Profissional e Tecnológica), do ensino médio e da comunidade externa, com uma linguagem apropriada e um roteiro cheio de surpresas.

Na avaliação do Coordenador local do Mestrado (PROFNIT/IFRO), Márcio Miranda, “é muito legal ver os frutos dos trabalhos do PROFNIT, que hoje está em sua quarta turma, e tem atraído cada vez mais os olhares de estudantes para essa temática. E ver alunos de curso técnico e superior tendo contato com esses assuntos e materiais é um trampolim para promovermos a PI no IFRO e na Região Norte”.

Ofertada em todas as regiões do país, pela Associação Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), em associação com Instituições de Ensino Superior, a pós-graduação stricto sensu é dedicada ao aprimoramento da formação profissional para atuar nas competências dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e nos Ambientes Promotores de Inovação nos diversos setores acadêmico, empresarial, governamental, organizações sociais e outros.

Projeto

O projeto está em desenvolvimento desde o mês de setembro de 2022, e conta com os seguintes membros: Editor/Roteirista e Coordenador do projeto: Guilherme Tadaki Tazo Gaspar; Revisão Técnica: Alecsandra Oliveira de Souza (Professora Orientadora PROFNIT/Professora EBTT – Química/Campus Porto Velho Calama); Ilustrador: Paulo Ricardo Aguiar de Arruda (Discente do Técnico em Administração Concomitante ao Ensino Médio/Campus Porto Velho Zona Norte); e Revisão Textual: Karen Camilly Almeida de Matos (Discente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública/Campus Porto Velho Zona Norte).

No mês de março foi disponibilizada uma prévia da HQ no Instagram @hqagentesdainovacao, e agora no mês de abril será disponibilizada a versão completa da história. Além disso, o IFRO irá realizar a solicitação do registro do Desenho Industrial dos personagens ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Karen Camilly diz que com a sua participação aprendeu sobre Propriedade Intelectual. “Até eu participar do projeto eu nunca tinha ouvido falar de PI. A experiência tem sido simplesmente incrível, aprendi muito, e dividi conhecimentos, tive liberdade de ser criativa. E é ainda mais empolgante saber que estou fazendo parte de um projeto que vai ensinar e inspirar outros estudantes a fazerem o mesmo”, resume.

“Além disso, é muito importante destacar essa metodologia de ensino, que mostra que é possível ensinar de forma precisa e divertida, que instigue e desperte o interesse e a criatividade de pessoas de todas as idades”, completa a aluna falando sobre a metodologia que utiliza as histórias em quadrinhos de forma educativa.

Já Paulo Ricardo diz ter aprendido “que a proteção da propriedade intelectual é algo de suma importância, uma vez que se demanda grande quantidade e esforço para surgir e criar ideias e inovar alguma coisa. A participação no projeto foi peculiar, características pessoais foram implementadas, os horizontes foram ampliados e produtos de bastante esforço foram criados. Gostaria de destacar também o suporte do instituto em si, em relação a criação de oportunidades de projetos como este, com certeza levarei estes conhecimentos e experiências para a vida como um todo”.

A Professora Orientadora, Alecsandra Oliveira, explica que “o projeto da HQ Agentes da Inovação é uma ferramenta que busca aproximar o público jovem da linguagem de inovação tecnológica tão necessária no cenário atual. O seu conteúdo investigativo com elementos locais é uma forma de mostrar ao público-alvo que ele faz parte da mudança que esperamos para o futuro”.

O Mestrando e Coordenador do Projeto, Guilherme Tadaki, avalia que é muito gratificante ver o material tomando forma. “A ideia surgiu lá em 2021, quando ingressei no PROFNIT, e desde então venho trabalhando para que ela [a HQ] pudesse sair do papel. Estamos com expectativas para sua conclusão e apresentação do material na defesa do mestrado. Além disso, conseguimos ver na prática o processo de verticalização do ensino no IFRO, com a participação de alunos de todos os níveis de ensino nesse projeto”.

“E temos como perspectivas futuras novas edições da HQ, essa foi uma edição bem introdutória e geral, mas já estamos pensando em uma segunda edição para falar sobre marcas, depois desenho industrial e por aí vai. O nosso desejo é despertar a curiosidade dos jovens sobre essa temática, e quem sabe futuramente fazer esses quadrinhos ganharem vida em uma animação, como acontece nas plataformas de streaming”, finaliza Guilherme.

fonte: Rondônia Dinâmica

Fortec representará os NITs das ICTs em evento do MCTI que discutirá o papel dos NITs na transferência de tecnologia

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) realiza nesta quarta-feira (26), Dia Internacional da Propriedade Intelectual, o evento comemorativo “Propriedade Intelectual nas Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) e o Papel dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) na Transferência de Tecnologia”. O encontro será realizado no auditório do MCTI, a partir das 10 horas, com a presença de representantes do governo, setor privado e academia.

A programação do evento, que será transmitido pelo canal do MCTI no Youtube, inclui o debate “O Papel dos Núcleos de Inovação Tecnológica na Transferência de Tecnologia da Academia para o Setor Produtivo – Agregando Valor para a Sociedade”. A discussão terá como participantes o chefe de gabinete interino da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) do MCTI, Osório Coelho, a coordenadora de Parcerias Estratégicas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Débora Mendes Carvalho, e da professora Juliana Crepalde, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Durante o encontro também serão apresentados os principais resultados do FORMICT ano-base 2019, relatório anual produzido pelo MCTI com dados consolidados sobre a política de propriedade intelectual de 286 ICTs do país. Os dados do relatório abrangem aspectos da propriedade intelectual como características das ICTs, sua política de inovação, dados dos NITs, além das proteções e dos contratos firmados pelas ICTs. O FORMICT ano-base 2019 está disponível no site do MCTI

Clique aqui para acompanhar o evento.

FORTEC renova participação na representação do Brasil no BRICS STIEP Tech Transfer Work Group

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O FORTEC renova participação no BRICS STIEP – Science, Technology, Innovation and Entrepreneurship Partnership Working Group -. Integrante desde 2019, neste ano assume a coordenação da elaboração da proposta brasileira para o BRICS STIEP Tech Transfer e a análise de documentos e propostas apresentadas pelos demais países membros. A renovação da nomeação do FORTEC para participar na representação do Brasil no BRICS ocorreu por meio de delegação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil que reconhece o FORTEC como entidade com a competência necessária para fornecer apoio no que diz respeito ao tema de Gestão da Inovação e Transferência de Tecnologia. O FORTEC atua como entidade de assessoramento técnico do MCTI e do Ministério de Relações Exteriores nos assuntos deste grupo de trabalho, coordenando as atividades que contam com a colaboração do INPI por meio da Coordenação de Relações Internacionais.

Uma das ações coordenadas pelo FORTEC é a criação da Rede iBRICS, que visa ser um mecanismo de diálogo entre atores de inovação dos países aprovados pelo BRICS, com objetivo de promover apoio mútuo, projetos conjuntos e intercâmbio de boas práticas nos sistemas de inovação do BRICS. Para isso, a Rede procurará construir e implementar mecanismos de compartilhamento de informações. Desta maneira, o FORTEC atua impulsionando a troca de experiências em temas como Propriedade Intelectual, auxiliando na proliferação de patentes, marcas, desenho industrial, direitos autorais entre outros temas de Transferência de Tecnologia.

O MCTI e o FORTEC esperam que esta cooperação traga avanços significativos para o Sistema Nacional de Inovação e facilite, entre os países membros, a comercialização dos resultados da P&D (conhecimento e tecnologia) financiada com recursos públicos em sua maioria, por meio de parcerias, projetos conjuntos, licenciamento de PI e internacionalização de startups e spin-outs, além das ações de cooperação e intercâmbio destinadas a capacitar gestores e técnicos nos assuntos pertinentes às atividades em questão.

Os Associados do FORTEC podem se beneficiar desta iniciativa participando de ações do grupo como: Incremento a proteção de PI, expansão das oportunidades de Knowledge and Tech Transfer (KTT), capacitação profissional, compartilhamento de métodos e instrumentos de coleta e análise de dados voltados a implementação de estatísticas sobre a inovação entre outras ações que venham a ser implementadas.

Veja mais participações do FORTEC no âmbito do BRICS STIEP aqui: https://fortec.org.br/2021/10/22/contribuicao-do-fortec-ao-brics-stiep-science-technology-innovation-and-entrepreneurship-partners-wg-working-group/

Fortec apoia NITs brasileiros na participação em Mostra de tecnologias latino-americanas

As ICTs brasileiras UFRGS, PUC-Rio, UFOP, IFRS, UNISINOS, USP e UFMG , por meio de materiais elaborados por seus Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), apresentaram ofertas tecnológicas na mostra ‘Innovación y Patentes Latinoamericanas’, ocorrida em 15 de março de 2023 na Cidade do México.

Sumários de tecnologia e vídeos explicativos foram apresentados durante o evento e ficarão expostos no ‘Catálogo de Patentes’, portfólio com cerca de 600 ativos de PI reunidos e difundidos no endereço https://vinculacion.iquimica.unam.mx/catalogo-de-patentes/ . O objetivo do catálogo é promover as tecnologias com vistas a busca de parceria com empresas.

Durante a programação, Shirley Coutinho, representando o Fortec, integrou o painel “Las mejores recomendaciones para inovar en Latinoamérica”, junto com Andre Fleury – Coordenador de Transferência de Tecnologia da Agência USP de inovação, Gabriel Bermeo – Coordenador de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia da Universidad San Francisco de Quito (Ecuador), Leydi Guarin – Red Nacional de Transferência de Tecnologia da Colômbia e Andrea Catalán – Diretora Executiva da Agência de Transferência de tecnologia e licenciamento da Universidad de Concepción (Chile).

Além das discussões sobre gestão da inovação foram apresentados 160 protótipos de produtos em desenvolvimento, em espaço dedicado a stands de ICTs.

Elizabeth Ritter, que também representou o Fortec na mostra, sugeriu ao representante do BID-Banco Interamericano de Desenvolvimento- reunião para apresentação das tecnologias brasileiras que integram o “Catálogo de Patentes” da Mostra. Outra sugestão apresentada pelo Fortec foi a ideia de consolidar uma rede de redes latino-americanas de apoio à inovação, por meio da ALTEC – Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica y de la Innovación, parceira do Fortec.

Aula Inaugural da Rede PROFNIT – Turma 2023

Convidamos todos/as para participar da Aula Inaugural da Rede PROFNIT – Turma 2023, a ser realizada no dia 10 de março de 2023, às 19h, no nosso canal do YouTube (https://www.youtube.com/@PROFNITBrasil).

Lembramos que a Aula Inaugural conta como carga horária em Seminários Integradores. ?

Maiores informações em https://profnit.org.br/aula-inaugural-turma-2023/