Grupos de Trabalho

Grupo de Trabalho Fortec Sudeste

Os NITs na neoindustrialização brasileira

Fase 2: Foco: Interação do Ecossistema de Inovação para geração de valor e parcerias para inovação

Participe do Grupo de Trabalho

Fase 2 do GT – Período: de 10/10/2024 a 12/12/2024 – Reuniões todas as quintas-feiras das 14h às 16h

Reuniões online síncronas (o link será enviado aos inscritos)

Coordenadores: Karla Montenegro (CEE/Fiocruz – Coordenadora Fortec Sudeste); Cecilia Hasner (Prospective- Vice-Coordenadora Fortec Sudeste) e Marcelo Speziali (UFOP- Suplente Fortec Sudeste)

Objetivo: A Fase 2 do GT objetiva ampliar o debate das ICTs tanto com as empresas quanto com o ecossistema de inovação como um todo, com vistas a responder os pontos críticos apontados na fase 1 do GT relacionados a parcerias para inovação: Comunicação; Gestão, Rotinas e Processos; e Integração.

Inscreva-se aqui: https://shorturl.at/yJqe7

Programação Resumida – 10/10 a 12/12 2024

Grupo de Trabalho: Programação
Outubro             Facilitador                       Tema do debate do GT
10/10 Karla Montenegro
(CEE/Fiocruz)
Parque Tecnológico – NIT- Empresas: Modelo de Gestão e Parcerias para inovação

17/10 Mirian Cohen
(Cee/Fiocruz)
Empresas em parceria com ICTs para inovação: da comunicação ao projeto em parceria 

24/10 Marcelo Speziali
(UFOP)
Pesquisador da ICT na Empresa: Experiências para inovação

31/10 Cecília Hasner
(Prospective)
Os HUBs de Inovação: Geração de Negócios Inovadores 

Novembro 
7/11 Karla Montenegro
(CEE/Fiocruz)Mirian Cohen
(Cee/Fiocruz)
Forças armadas no ambiente de parcerias para inovação

14/11 Alexandre Euzebio
Fundação Centro de Excelência Portuária (CENEP) e Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos
O Porto como ambiente de Inovação

21/11 Karla Montenegro
(CEE/Fiocruz)
Inovação na Saúde

28/11 Ana Carolina Viola
STRutturare
Os NITs e a atuação junto às Startups e Spinoffs para geração de produtos inovadores

Dezembro Facilitador Programação
5/12 Patrícia Seixas
(CEE/Fiocruz)
Empreendedorismo científico na ICT e a contribuição para Inovação no Brasil

12/12 Marcelo Speziali
(UFOP)
Como o Governo e as Associações podem contribuir para Nova Indústria Brasil (NIB)?

 

Metodologia

Reuniões online síncronas às quintas-feiras de outubro, novembro e dezembro, até o dia 12 de dezembro 2024, das 14h às 16h. Formação de grupos assíncronos de acordo com as necessidades programáticas do GT.

Cada reunião terá um facilitador pré-determinado que conduzirá a discussão. A Coordenação das reuniões ficará sob responsabilidade dos gestores do Fortec Sudeste.

Convidaremos empresas com atuação em diversas áreas do conhecimento e gestores que atuam no ecossistema de inovação como parques tecnológicos, incubadoras, aceleradoras, agências de fomento e fundações de apoio e o NIT estará sempre participando como moderador e apresentador.

O GT não ficará restrito a apresentações de convidados. Faz parte da metodologia a ampla participação dos integrantes do GT nas discussões. Poderão participar associados e não associados do Fortec.

Resultado esperado 

Geração de conhecimento, network ampliado (ecossistema de inovação);

Relatório consolidado de aperfeiçoamentos na interação ICT-empresas a ser apresentado aos associados Fortec e para ampla divulgação. Divulgação parcial de resultados no Encontro Fortec Nacional 2024 em Campinas;

Envio do Relatório para todo Ecossistema de Inovação;

Publicações e matérias de divulgação

 

Fase 1 – GT Os NITs na neoindustrialização brasileira

Foco: Interação ICT-empresa

Período: 20 de maio 2024 a 7 de junho 2024

Líder do GT: NIT da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN)

Coordenação: Fortec Sudeste (Karla Montenegro Cee/Fiocruz) e Cecília Hasner (Prospective)

Resultado do GT Fase 1

Painel exposto no Encontro Fortec Sudeste (junho 2024), na USP

Diagnóstico da Fase 1 do GT

 

Os principais gargalos citados
  • Dificuldade na identificação de pesquisadores: As empresas enfrentam dificuldades para identificar quais pesquisadores podem atender às suas necessidades.
  • Comunicação das competências das ICTs: A comunicação das competências e especializações das ICTs para as empresas ainda precisa ser aprimorada.
  • Demora na tramitação de NDAs e outros instrumentos jurídicos: O processo de tramitação de instrumentos jurídicos é demorado e necessita de melhorias para agilizar a colaboração.
  • Discussões sobre os Direitos de PI: as discussões algumas vezes impedem a viabilização dos projetos devido à falta de consenso.
  • Alta rotatividade nas equipes dos NITs: essa rotatividade prejudica a continuidade das ações do NIT.
  • Perfil das equipes do NIT: é necessário contar com pessoas com habilidades de negociação para interagir com as empresas.
  • Cultura da empresa para parceria com ICTs: muitas vezes os colaboradores não são favoráveis para o estabelecimento de parcerias com as ICT.
O Papel dos NITs segundo os respondentes:
  • Os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) desempenham um papel crucial na implementação da Nova Indústria Brasil ao integrar a pesquisa com o setor produtivo.
  • Eles articulam e coordenam ações promovendo a transferência de tecnologia e a gestão eficiente da propriedade intelectual. 
  • Os NITs facilitam a comunicação e a colaboração entre pesquisadores, empresas e instituições de fomento, assegurando que as inovações científicas sejam aplicáveis ao setor industrial. Além disso, são essenciais na criação e manutenção de relações entre a indústria e as ICTs, aproveitando as diversas expertises e infraestruturas disponíveis.
  • De forma proativa, os NITs promovem eventos, educam e conscientizam a comunidade acadêmica sobre os benefícios da interação com a indústria.
  • Ao desempenharem seu papel de forma ativa e integrada, os NITs não só impulsionam a inovação, mas também contribuem para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país, acelerando a transformação tecnológica da indústria brasileira e aumentando sua competitividade.
Ações Propostas
Comunicação Gestão, Rotina e Processos Integração com o ecossistema
  •  Promover eventos nas ICTs para as empresas.
  •  Realizar  workshops e seminários temáticos: Ex: energia renovável, petróleo e gás, saneamento, etc.
  •  Investir em marketing e comunicação para divulgação das pesquisas e das competências das ICTs.
  •  Estimular a participação dos pesquisadores em eventos técnicos e acadêmicos.
  • Criar banco de dados de empresas por área de atuação.
  • Implementar fluxos especiais para PD&I nas ICTs: Políticas de Inovação, Publicação de Resoluções e Portarias.
  • Capacitar os profissionais dos NITs em temas como negociação, gestão de projetos e transferência de tecnologia.
  • Implementar um modelo de gestão eficiente para articulação com o setor empresarial.
  • Fortalecer a infraestrutura dos NITs com equipe composta por profissionais especializados em negociação, propriedade intelectual, transferência de tecnologia, prospecção tecnológica.
  •   Oferecer capacitação para os pesquisadores.
  •  Incentivar internamente pesquisadores e colaboradores das empresas para desenvolvimento de pesquisa em parceria.
  • Participação dos NITs nos ecossistemas locais: Encontros de negócios, desafios de inovação e polos de inovação.
  • Formação de redes de cooperação para projetos específicos em conjunto com empresas.
  • Trabalhar e desenvolver ações que motivem os docentes a desenvolver pesquisa em parceria.
  • Participação ativa em eventos e construção de redes de relacionamentos.